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CARNAVAL 2023: DESFILES DO SEGUNDO DIA DO GRUPO ESPECIAL

CARNAVAL 2023: DESFILES DO SEGUNDO DIA DO GRUPO ESPECIAL

Variedades

Seis escolas fecharam os desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí, neste segundo dia de apresentações: Paraíso do Tuiuti, Portela, Vila Isabel, Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor e Viradouro

Paraíso do Tuiuti

O Paraíso do Tuiuti abriu os desfiles da Marquês de Sapucaí na noite desta segunda-feira (20) no Rio. A escola de samba exaltou a cultura do Pará em sua passagem pela avenida. O enredo escolhido pela escola de samba de São Cristóvão é “Mogangueiro da cara preta”. O samba conta como os búfalos chegaram na Ilha de Marajó (PA), contando a história e usando referências do estado.

A escola enfrentou problemas durante a passagem do segundo carro. A escultura que representa um boi descolou na parte frontal da alegoria. Após muita correria, os integrantes conseguiram encaixar a peça.

Já na dispersão, o carro abre-alas bateu em uma parede na Praça da Apoteose e em um hidrante do Corpo de Bombeiros, presente no local para emergências. O incidente gerou vazamento de água, informou a Globo. Durante a transmissão, a emissora confirmou que bombeiros conseguiram conter o vazamento de água, mas o incidente gera riscos de escorregamento pelo acúmulo de água no trecho.

Portela

A Portela completa 100 anos de existência e isso foi lembrado na avenida. Com o enredo “O Azul Que Vem do Infinito”, assinado pelo casal de carnavalescos Renato e Márcia Lage, a agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira, contou a sua própria história sob o viés de seus baluartes já falecidos, como Natal, Monarco, Tia Dodô e David Corrêa.

O lindo visual, superlativou a euforia portelense, mas um problema na segunda alegoria causou imensos clarões ao longo da passagem pela Avenida e comprometeu o sonho de mais uma estrela.

O choro de emoção predominante desde o início, deu lugar ao de apreensão e tristeza ao ver comprometido um Carnaval do nível que esta gigante da cultura popular merece, principalmente, na data mais especial de toda a sua história.

Na reta final do desfile, a última alegoria voltou a causar o mesmo problema, abrindo novo grande buraco para as alas que estavam na sua frente. A partir deste momento, um outra variação importante da evolução do conjunto aconteceu, com a aceleração do passo. Outro deslize que deve custar ponto importantes, foi a queda da peruca da porta-bandeira Lucinha Nobre.

Vila Isabel

A Unidos de Vila realizou um desfile espetacular na noite desta segunda pelo Grupo Especial do carnaval carioca. Contando com toda a criatividade do carnavalesco Paulo Barros, a azul e branca do bairro de Noel entrou na avenida extremamente feliz e se colocou na briga pelo título, muitos foram os destaques positivos, a começar pela apresentação da comissão de frente coreografada por Alex Neoral e Marcio Jahú, que fez os bailarinos flutuarem em plena avenida, a apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cris Caldas arriscou ao promover uma troca de roupas em frente às cabines de julgamento, porém, em todos os módulos a ideia funcionou e serviu para que o público se entregasse.

Apresentando o enredo “Nessa Festa, Eu Levo Fé!”, assinado pelo carnavalesco Paulo Barros, a azul e branca do bairro de Noel levou para a avenida as festas religiosas espalhadas pelo Brasil, foi um passeio pela cultura festiva da Grécia antiga representada pelo Deus Baco, passando por festas no mundo todo, festas típicas do Brasil, as celebrações do dia dos mortos, até finalmente aportar no carnaval. A escola foi a terceira a cruzar a passarela do samba na segunda noite de desfiles do Grupo Especial. A escola terminou sua apresentação com 70 minutos.

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz Leopoldinense foi a quarta escola de samba a desfilar na Marquês de Sapucaí na madrugada desta terça-feira (21). Lampião foi o personagem escolhido pela escola do bairro de Ramos, zona norte do Rio.

O enredo foi “o aperreio do cabra que o excomungado tratou com ‘má-querença’ e o santíssimo não deu guarida”. Com base na literatura de cordel, a escola especulou sobre o que ocorreu com Lampião após a morte.

Beija-Flor

A Beija-Flor de Nilópolis foi a penúltima escola a entrar na Sapucaí neste último dia de desfiles. O enredo escolhido foi “Brava gente, o grito dos excluídos no bicentenário da independência”, que lembra o dia 2 de julho de 1823, quando aconteceu a independência do Brasil na Bahia.

A vice-campeã do Carnaval do Rio no ano passado abordou também temas como feminismo, luta contra o racismo, a homofobia. Ela falou também da luta pela demarcação das terras indígenas, de críticas à república militarizada

Viradouro

Sexta e última a desfilar na segunda noite de desfiles do Grupo Especial, a Viradouro apresentou na Avenida Marquês de Sapucaí, o enredo “Rosa Maria Egipicíaca”, do carnavalesco Tarcísio Zanon. Em uma hora e sete minutos, a Vermelha e Branca se destacou pelo bom conjunto estético apresentado, emocionante comissão de frente e alto nível nos quesitos de chão. Primeiro casal realizou fortes apresentações diante dos julgadores e o enredo se desenvolveu bem na avenida.

Em seu primeiro trabalho na Unidos do Viradouro, o casal de coreógrafos Priscilla Motta e Rodrigo Negri apresentou a Comissão de Frente “Eis a flor no seu altar”, com a representação das diversas vidas da homenageada no enredo da escola, representada por uma bailarina. A apresentação dos bailarinos na avenida foi impactante, bem sincronizada e cumpriu o papel de passar a mensagem do enredo da escola. A dança foi realizada em cima de um elemento cenográfico, “Rosa Mística”, formado por troncos de árvores.

Sobre a autora

Magrinha de corpo e gordinha de alma. Carioca, redatora publicitária e chocólatra. Adora desbravar o universo gastronômico.

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