Blog posts

CARNAVAL 2023: DESFILES DO PRIMEIRO DIA DO GRUPO ESPECIAL

CARNAVAL 2023: DESFILES DO PRIMEIRO DIA DO GRUPO ESPECIAL

Variedades

Seis escolas desfilaram na Marquês de Sapucaí neste primeiro dia de apresentações do Grupo Especial: Império Serrano, Grande Rio, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Salgueiro e Mangueira.

Império Serrano

Atual campeão do Acesso carioca, o tradicional Império Serrano abriu a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Imponente e grandioso como nunca, o público viu um Império revigorado moldado aos tempos modernos do Carnaval. Rico, luxuoso, mas sem perder a ternura, jamais. Emoção, uma das marcas da vida desta entidade da cultura popular brasileira, não faltou, pela sua própria essência e pelo apelo emotivo da homenagem para Arlindo Cruz, uma das joias de sua coroa.

O enredo escolhido é dedicado à valorização de suas raízes e, nada melhor do que homenagear um grande imperiano, destaque no universo da música nacional e vitorioso na disputa de doze sambas-enredos na escola: Arlindo Cruz.

A inspiração nesse grande compositor fez surgir o enredo que tem como título Lugares de Arlindo. A proposta abordou tudo sobre a vida do homenageado de uma forma poética, inspirada nas letras das suas músicas.

Grande Rio

Atual campeão do Carnaval carioca, a Acadêmicos do Grande Rio, foi a segunda escola a se apresentar na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Embalada pelo justo campeonato conquistado no ano passado, a tricolor de Caxias optou por dar uma guinada na busca do bi e escolheu o sambista Zeca Pagodinho para cantar na Avenida.

Um dos trunfos foi manter a talentosa dupla campeã, Leonardo Bora e Gabriel Haddad, dividindo a criação. O homenageado tem um caso de amor com Xerém, região pertencente ao município de Caxias, berço da escola. Ô Zeca, o pagode onde é que é? Andei descalço, carroça e trem, procurando por Xerém, pra te ver, pra te abraçar, pra beber e batucar, é o título do enredo, que pela escrita já mostra a leveza proposta.

A história basicamente girou em torno de encontrar o homenageado em lugares por ele frequentados e citados em muitas de suas composições; o subúrbio Carioca. O desfile não se negou em celebrar parceiros na música, a fé do poeta e a boa malandragem carioca.

Mocidade Independente

A Mocidade Independente de Padre Miguel, seis vezes campeã do Carnaval, foi a terceira escola a se apresentar na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Para o Carnaval 2023, a Mocidade trouxe para assumir a função de carnavalesco Marcus Ferreira, profissional que recentemente conquistou um título no Especial com a Unidos do Viradouro, fazendo o Carnaval em dupla. Agora, ele assume pela primeira vez neste grupo uma escola em carreira solo.

O título escolhido para o enredo é Terra de meu céu, estrelas de meu chão e viajou no universo das artes figurativas produzidas no Alto do Moura, em Caruaru, no estado do Pernambuco.

Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca foi a quarta escola a desfilar na primeira noite do carnaval no Rio. A escola de samba celebrou a cultura e a beleza da Baía de Todos os Santos, localizada na Bahia. “É onda que vai, é onda que vem. Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha Terra” foi o enredo escolhido.

Salgueiro

Penúltima escola a entrar na Sapucaí nesta madrugada de segunda-feira (20), o Acadêmicos do Salgueiro, que celebra 70 anos de história, apresentou um novo olhar para o Jardim do Éden, ou o Paraíso.

Com o enredo “Delírios de um paraíso vermelho”, a escola fez críticas aos preconceitos da sociedade, pecados, e a disputa entre o bem e o mal. O Salgueiro busca seu décimo título.

O início do desfile foi marcado por uma homenagem a Joãosinho Trinta. O ato da comissão de frente, chamado de “O Julgamento”, trazia o carnavalesco duelando com a morte e devolvendo o Carnaval para as pessoas.

A escola impressionou pelo tamanho do carro abre-alas, que remonta o Jardim do Éden, com Adão e Eva, dando origem à vida humana.

Mangueira

Sexta escola a se apresentar no Grupo Especial carioca, agremiação cantou sobre tradições e marcas de povos do continente no carnaval baiano.

A Mangueira fez um desfile em homenagem às diferentes Áfricas que ajudaram a construir o carnaval na Bahia no encerramento do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio na manhã desta segunda-feira (20). Veja acima vídeos do desfile.

Em busca de seu 21º título, a Estação Primeira cantou o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”.

Em sua apresentação, a Mangueira contou com 29 alas, cinco carros, três tripés e 3,5 mil integrantes. Na Sapucaí, a escola contou uma história cronologicamente, desde os cortejos afro-baianos do século 19 até os dias de hoje.

Sobre a autora

Magrinha de corpo e gordinha de alma. Carioca, redatora publicitária e chocólatra. Adora desbravar o universo gastronômico.

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *